Sempre no último domingo de Maio são realizadas as 500 milhas de Indianápolis, prova do calendário da Fórmula Indy. É um dos principais eventos de automobilismo no mundo, cheio de tradições e singularidades, como o tradicional leite oferecido ao vencedor e ao troféu que é agora gigantesco, cravado com os rostos de todos os ganhadores do GP. E a Indy 500 conta a cada edição com logos diferentes, caracterizando cada momento, cada ocasião, cada celebração que a corrida possa mostrar através não só de motores e gasolina, mas também com design.
Desde 1977 existe o registro de logos oficiais das 500 milhas, vamos ver alguns mais expressivos, pontuando as mudanças e evoluções nos layouts nas últimas 3 décadas pelo menos.
65ª Edição - 1981
Primeiro logo trabalhado com cores e forma conceituada, todo estruturado em diagonal, com os caracteres em itálico, se referindo à velocidade dos carros. Para dar continuísmo e embasamento ao conceito, reparem que os caracteres tem variados corpos, do mais light (fino) ao mais bold (negrito). As cores vermelho e azul, dando a americanidade ao desenho.
Primeiro logo trabalhado com cores e forma conceituada, todo estruturado em diagonal, com os caracteres em itálico, se referindo à velocidade dos carros. Para dar continuísmo e embasamento ao conceito, reparem que os caracteres tem variados corpos, do mais light (fino) ao mais bold (negrito). As cores vermelho e azul, dando a americanidade ao desenho.
68ª Edição - 1984
Segue inicialmente a base do de 1981, com a estrutura diagonal e as cores americanas. Contudo a família tipográfica é diferente, e sem variações de corpo. Ocorre a primeira aparição da roda com asas, que é o logo do Indianapolis Motor Speedway, o circuito das 500 milhas.
Segue inicialmente a base do de 1981, com a estrutura diagonal e as cores americanas. Contudo a família tipográfica é diferente, e sem variações de corpo. Ocorre a primeira aparição da roda com asas, que é o logo do Indianapolis Motor Speedway, o circuito das 500 milhas.
70ª Edição - 1986
A base do desenho é o retângulo arredondado, que simboliza o traçado do circuito. As cores continuam ao modo americano, divididos, começando pelo azul, que é acompanhado da roda alada, que possui um espaço maior e o número da edição no meio. Logo embaixo o nome de Indianápolis e o número 500 envolto no vermelho e a data. A tipografia nesse caso acompanha a base gráfica, sem serifa e de corpo retangular.
A base do desenho é o retângulo arredondado, que simboliza o traçado do circuito. As cores continuam ao modo americano, divididos, começando pelo azul, que é acompanhado da roda alada, que possui um espaço maior e o número da edição no meio. Logo embaixo o nome de Indianápolis e o número 500 envolto no vermelho e a data. A tipografia nesse caso acompanha a base gráfica, sem serifa e de corpo retangular.
72ª Edição - 1988
Esse é curioso, pois representa bem mais o que foi graficamente os anos 80. Tem volume, tem grandeza, imponência, porque dá a sensação de se olhar o logo de baixo para cima. Especialmente a inscrição 500 é chamativa, gritante, não sabemos se com o azul teria tanta energia assim. A palavra Indianapolis tem o volume, mas está menor e com outra tipografia, mais humanista, servindo de complemento para a numeração.
Esse é curioso, pois representa bem mais o que foi graficamente os anos 80. Tem volume, tem grandeza, imponência, porque dá a sensação de se olhar o logo de baixo para cima. Especialmente a inscrição 500 é chamativa, gritante, não sabemos se com o azul teria tanta energia assim. A palavra Indianapolis tem o volume, mas está menor e com outra tipografia, mais humanista, servindo de complemento para a numeração.
Primeira vez é apresentado o logo com a paleta de cores diferentes do azul e vermelho. Aqui ele é dourado, lilás e verde. Tem uma base diagonal positiva bem agressiva, o 500 continua como destaque principal, o símbolo do circuito é trocado pela asa estilizada e dourada como o número. Indianapolis graficamente não fica em segundo plano pois está escrita com fundo branco. O logo é rodeado com elipse lilás e o carro verde, simbolizando o traçado.
90ª Edição - 2006
A edição 90 é clássica, com o brasão amarelo de fundo, de família tipográfica serifada, bem old school. Há a harmonia cromática, mesmo com a inscrição 500 sendo em grená e ocupando um grande espaço. O verde ajuda a delimitar as áreas, contribuindo com a leitura visual e lá em cima a roda alada tem um traço todo simplificado.
A edição 90 é clássica, com o brasão amarelo de fundo, de família tipográfica serifada, bem old school. Há a harmonia cromática, mesmo com a inscrição 500 sendo em grená e ocupando um grande espaço. O verde ajuda a delimitar as áreas, contribuindo com a leitura visual e lá em cima a roda alada tem um traço todo simplificado.
De cara, uma cor fora do comum no histórico, o laranja, que ocupa uma posição nobre na composição. Dessa vez a base é o círculo, composto além do laranja, pelo azul e creme. A família tipográfica é sem serifa, no entanto de corpo bem forte, e fica mais assim pelos contornos. O símbolo do Speedway, tem o número da edição no meio, e as asas mais geometrizadas em azul.
O logo comemorativo é naturalmente todo ornamentado, com a representação de placa e faixa dizendo o que é e para que é. Reparem que é uma estrutura equilibrada, a maior parte dos elementos se encontra ao centro. A personificação do ícone do circuito é diferente, com as asas em dourado bem grandes e a roda sendo a inscrição 100th. Curioso é o que está abaixo da placa Indianapolis, há um espaço cinza, tracejado, que pode ser intepretado como continuação, em perspectiva, ou até mesmo o portão da garagem dos boxes.
O logo atual tem toda a característica militar, com objetos geométricos como sustentação do layout, distintas famílias tipográficas, algumas até com volume de sombra. Os elementos gráficos como estrelas e o ícone das asas douradas tanto em cima como nas laterais, dão a impressão de ser algum evento da aeronáutica.
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