Uma das vias para se mensurar a popularidade de qualquer marca é o público a reconhecer e ter apreço mesmo ela não estando há algum tempo em atividade. É o caso do Hartford Whalers, antiga franquia da liga americana de hóquei (NHL) que encerrara suas atividades em 1997, se transformando no Carolina Hurricanes. Quase 20 anos depois a marca ainda permanece presente.
O por quê? O logo é simples, bem construído, usando dos bons artifícios do design e assim bem fácil de ser memorizado. Os Whalers (traduzindo, seria Baleeiros, porque whale é baleia) nunca foram destaque como equipe, raramente frequentando os primeiros lugares, contudo aparecem estampados em camisetas de celebridades do cinema como Megan Fox e chama atenção até de um simples torcedor de beisebol vesti-la no meio da multidão. Peter Good, o criador do logotipo se surpreende com a força e longevidade que se tornou seu trabalho: "Parece que ele (o logo) foi embora do hóquei profissional para uma espécie interessante de ícone social, que tem apelo por algum motivo".
Como citado antes, o logo dos Whalers possui estrutura simplificada. Desde sempre formado para lembrar a forma robusta da baleia. Até 1979 a franquia se baseava em New England e trazia como símbolo um arpão, totalmente fora de contexto. A seguir foi para cidade de Hartford onde Peter foi chamado e teve a sacada de juntar ao "W" o rabo da baleia e nessa união se forma o "H" na área branca, vazada.
O designer declarou: "Os arpões são simbólicos de matar baleias, então você está realmente expressar a idéia de matar seu próprio mascote. Então eu disse: deixe-me ver se eu posso fazer algo mais positivo." E o "algo" mais positivo resulta em um dos marcantes símbolos esportivos. Pode ser percebido nos estudos que Peter sempre quis deixar o "H" vazado, fazendo essa relação figura e fundo, padrão da teoria Gestalt. Os tons de azul na cauda e verde na letra "W" nos faz movimentar o olhar de cima para baixo, como se fosse um mergulho.
Porém há um capítulo não tão agradável nessa história. No começo da década de 90 o dono dos Whalers em uma medida desesperada, por causa dos maus resultados, chega a Peter Good e questiona se há como desenvolver um logo mais "agressivo". Peter disse que não conseguia mensurar a tarefa, que essa ação não ajudaria o time a ganhar os jogos e se recusou a prosseguir. E sem a vontade do mentor, o logo ganha um fundo cinza, contornos brancos internos, uma espécie de couraça que deixa a composição bem mais pesada e difícil de ser lida.
A seguir os logos que ajudaram a estruturar a marca Whalers que não fora bem sucedida no rinque de gelo, contudo angaria popularidade por todo esse tempo.
Porém há um capítulo não tão agradável nessa história. No começo da década de 90 o dono dos Whalers em uma medida desesperada, por causa dos maus resultados, chega a Peter Good e questiona se há como desenvolver um logo mais "agressivo". Peter disse que não conseguia mensurar a tarefa, que essa ação não ajudaria o time a ganhar os jogos e se recusou a prosseguir. E sem a vontade do mentor, o logo ganha um fundo cinza, contornos brancos internos, uma espécie de couraça que deixa a composição bem mais pesada e difícil de ser lida.
A seguir os logos que ajudaram a estruturar a marca Whalers que não fora bem sucedida no rinque de gelo, contudo angaria popularidade por todo esse tempo.
O logotipo clássico do Hartford Whalers, criação de Peter Good |
Logotipo do New England Whalers, com o arpão no meio do desenho |
O passo a passo dos estudos de Peter Good para chegar à versão final |
Ron Francis, o melhor jogador dos Whalers |
Megan Fox, usando uma camiseta dos Baleeiros |
O logo de fundo cinza, desenvolvido contra a vontade de Peter Good |
Fonte: SportsLogos.Net
Website da Cummings & Good, escritório do Peter: cummings-good.com
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