A Fórmula 1 sempre foi conhecida por ser a vanguarda em tecnologia dos carros, mas também conservadora em muitos aspectos, um deles atual é de que os pilotos não poderem ficar variando o desenho dos capacetes na temporada. A exceção é Mônaco, o GP mais charmoso da temporada, e o quatro vezes campeão Sebastian Vettel vai à pista na prova de 2016 com o layout de capacete conceituado no dna de materiais clássicos ferraristas.
Assinado novamente por Jens Munser, a peça é uma variação do modelo atual usado por Vettel, contudo as texturas imitam couro e madeira. A presença desses materiais era utilizada nos modelos Ferrari de passeio em seu começo de vida, no final da década de 1940, sendo sim o dna, a origem, o sopro clássico que fez a marca italiana percorrer seu caminho de sucesso.
E não há como negar que o capacete ficou muito, mas muito bem acabado, só para variar hein Jens? Olhar este trabalho é uma imersão, é fazer uma viagem nas referências que o designer buscou e cada um de seus detalhes, a textura do couro, o tipo de tons utilizados para reproduzir a madeira, os pontos representados das costuras. Atenção também para os pontos cromados, presentes no cavalo rampante, no logotipo de Vettel, ambos em cada lado do capacete. Também o número 5 no topo, sobre o fundo de madeira.
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